SUINDARA (CANTO DA CORUJA)

Eu bati no portão, toquei a campainha, 
Invadi o quintal, com o aval da vizinha, 
não estava mais lá, a mulher que foi minha... 
Deu “linha na pipa”, “vazou”...
 
Seguiu sua vida a bandida, 
deixando um rastro de bebida, 
uma conta vencida em meu nome 
e, na gaiola suja, um pássaro com fome. 

Nem os lençóis da cama, 
a dita cuja arrumou. 
Bem que uma coruja agourenta avisou 
que era questão de tempo 
o fim do nosso amor.

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